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Grandes empresas como: Grupo Boticário, Petrobras, Mondelez, Mercado Livre e Ford melhoraram seu workplace com serviços compartilhados e ESG

Por Sabrina Espinós.

Nos últimos anos, o conceito de compartilhamento de produtos e serviços ganhou força, transformando a forma como interagimos com vários aspectos da nossa vida cotidiana. Seja através da locação de escritórios compartilhados, do uso coletivo de guarda-chuvas, equipes volantes ou de qualquer outra forma de partilha, essa prática não apenas facilita o acesso a bens e serviços, mas também promove um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade.


O modelo de compartilhamento se alinha de maneira clara aos princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança). Na esfera ambiental, um dos benefícios mais evidentes é a redução do consumo excessivo e, por consequência, da geração de resíduos. Quando utilizamos um produto de forma compartilhada, estamos, na prática, diminuindo a necessidade de produção em massa. 


No caso dos escritórios, a utilização de espaços compartilhados reduz a demanda por novos imóveis comerciais, contribuindo para a diminuição da pegada de carbono das construções. 


Da mesma forma, ao compartilhar itens como guarda-chuvas, evitamos a compra de múltiplos produtos que muitas vezes ficam ociosos. Isso que a Rentbrella faz de forma tão eficiente, sustentável do início ao fim, desde a produção - que são feitos a partir de garrafas PET recicladas - até o resultado da economia circular que reduz o lixo urbano. E, por fim, a destinação: mais de 3 mil guarda-chuvas já em seu fim do ciclo de uso (média de 3 anos) se transformaram em mais de 5 mil itens como Ecobags, estojos, bolsas de maternidade, e outros itens. Foram produzidos por ONGs parceiras que puderam compor sua renda com a produção e doados para escolas e instituições. Ou seja, literalmente nada vai pro lixo, esse projeto se chama Guarda mais que chuva e fecha o ciclo, de forma tão eficiente, da economia circular.


No aspecto social, esse compartilhamento fomenta conexões e colaborações. Escritórios compartilhados, por exemplo, reúnem profissionais de diferentes áreas, permitindo a troca de ideias e a criação de uma rede de contatos mais sólida. Isso não só enriquece a experiência profissional, mas também promove um ambiente de trabalho mais inclusivo e diversificado. A estrutura colaborativa traz um novo significado à construção de comunidades, onde pessoas e empresas se apoiam mutuamente.

Além disso, o alinhamento com as práticas de governança é impulsionado pela transparência que essas iniciativas exigem. 



Para que os serviços de compartilhamento sejam bem-sucedidos, é fundamental que haja uma gestão clara e responsável, garantindo que os recursos sejam utilizados de maneira eficiente e justa. A promoção de práticas éticas no compartilhamento é crucial para garantir a confiança entre os usuários, criando um ciclo virtuoso que fortalece tanto a experiência do consumidor quanto a sustentabilidade das operações.


Também é importante ressaltar que o modelo de compartilhamento também enfrenta desafios, especialmente no que diz respeito à segurança e à confiança dos usuários. À medida que avançamos nesse tema, torna-se essencial discutir as medidas que podem ser adotadas para garantir que o compartilhamento de produtos e serviços não apenas seja eficiente, mas também seguro para todos os envolvidos.


O compartilhamento, portanto, não é apenas uma tendência; é uma necessidade na construção de um futuro mais sustentável e colaborativo


ESPINÓS, Sabrina Alves Martinho. "Como grandes empresas como: Grupo Boticário, Petrobras, Mondelez, Mercado Livre e Ford melhoraram seu workplace com serviços compartilhados e ESG". Via LinkedIn. 15 de outubro de 2024.

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